quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A história da maquiagem, você conhece?

Nos dias de hoje esta cada vez mais difícil ver mulheres ou meninas sem maquiagem. 
Nem que seja um glossinho,ou apenas o blush pra dar aquele ar de saúde..  cada vez mais há a preocupação em exaltar a beleza.
A maquiagem passou por muitas modificações ao longo da história.
Você já se perguntou o que deu início a essa nossa grande paixão?

Vamos falar um pouco onde tudo começou :

Foi no Egito antigo que a maquiagem começou a ter um papel fundamental. 


Os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social e consideravam a maquiagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá ( o deus sol) Sinal de respeito.
As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres.




E Também nessa época que denomina-se  "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura".
Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos. Carismática e poderosa,  Cleópatra imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol (uma poeira preta condensada e solidificada.)

ENTAO A PELE CLARA SE TORNARIA  PRIMORDIAL.






 
As Romanas faziam uma papa com farinha e miolo de pão misturado ao leite de jumenta.
Que  foi criado por Popéia.  Que tinha pele muito branca devido ao banho de leite de jumenta. Lançou moda e foi seguida pelas mulheres que acrescentaram o resto da composição.
Mas a verdade é que a bela complementava seu tratamento de clareamento da pele maquiando as veias dos seios e testa com tintura azul.
Esta aparência translúcida foi imitada em misturas de giz, pasta de vinagre e claras de ovos durante muitas décadas.

 Até a Renascença italiana esse mesmo alvaiade era usado durante o dia pelas lindas mulheres nobres, que à noite cobriam suas faces com emplastros de vitelo crú molhado no leite afim de minimizar os efeitos nocivos causados pelo alvaiade.

O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como Padmini, aquela que tem "a pele fina, macia e clara como o lótus amarelo."
 No Japão, do século IX ao XII, período de Heian, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também à usar o beni, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.



Começam os obstáculos...
Mas nem só de aprovação caminhou a história dos cosméticos coloridos.
Na Roma antiga a indignação masculina frente aos artifícios femininos de usar produtos para maquiagem está registrada em obras imortais.

A beleza entra na mira da igreja.

Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos. No relato de São Jerônimo fica evidente a reprovação do ato de maquiar-se, visto como força do mal e da impureza. "...O que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores da luxúria, e símbolos de uma alma impura?..."
Propaganda enganosa X bruxaria

No final do século XVIII, o Parlamento inglês recebeu a proposta de uma lei que tentava impor sobre as mulheres a mesma penalidade por adorno que era imposta por bruxaria. O termo desobrigava de suas responsabilidades os maridos que haviam casado com uma "máscara falsa":  Elizabeth I, a rainha virgem, que assim ficou famosa por ter morrido sem se casar, usou até o final de seus dias as faces cobertas de branco, as maçãs pintadas com círculos vermelhos bem definidos e a cabeça coberta por uma peruca de cabelo ruivo e dourado.

E a vaidade vence...
 O ato de pintar os lábios tornou-se moda desde o século XVII, quando as pomadas coloridas tornaram-se mais acessíveis e seguras. Ainda no século XVI a preocupação com higiene pessoal foi deixada de lado, o que ironicamente contribuiu para o crescimento do uso da maquilagem e dos perfumes.

O primeiro estilista surgiu no século XIX, quando um verdadeiro artista traz uma nova fonte de prestígio à moda; Charles Frederick Worth 
 o pai da alta costura.

Abriu sua loja em Paris em 1858, para vender modelos de casacos e sedas de primeira classe.
A imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III era sua mais famosa cliente. Em 1885 é fundada a Chambre Syndicale de la Couture Parisienne, regulamentando a arte da alta costura. Paul Poiret, Madeleine Vionnet, Coco Chanel, Christian Dior, Cristóbal Balenciaga, Hubert Givenchy são alguns dos nomes que mudaram a história da moda no mundo, causando a necessidade de uma mudança de patamar na indústria de produtos para maquiagem.

Durante os 100 anos seguintes Paris firmou-se como autoridade em moda, trazendo para o mundo da maquiagem um novo alento. Podemos dizer que a popularização da moda aconteceu em 1892, com o lançamento da revista Vogue, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney, vestindo suas próprias roupas. Quando Condé Nasta comprou a revista, em 1909, a publicação passa à ter um enfoque mais atraente, mostrando objetos do desejo para todas as mulheres.

É somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, que os cosméticos se tornam produtos de uso geral. Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho.
O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano, trazendo uma nova fase para o desenvolvimento destas formulações. A morena Marilyn Monroe 




 usava maquiagem clara e pintava lábios vermelhos intensos, atraindo e intensificando sua feminilidade.

 Na década de 60 e 70 as cores de maquilagem tornaram-se populares, acompanhando as coleções de alta-costura francesa, italiana e inglesa.
Cada vez que um grande costureiro lançava uma nova coleção de cores e formas para as roupas, lá vinha um tom de sombra específico para os olhos, uma nova cor de boca. Dior, Chanel, Yves Saint Laurent e todos os grandes fabricantes ousavam e enchiam os olhos das mulheres de todo o mundo com suas criações cada vez mais tentadoras. 


 Considerada a primeira top model do mundo Lesley Hornby mais conhecida como Twiggy.


E é no final da década de 80  ..


.. que entram em lançamento as fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados. Às beiras do novo milênio finalmente entram em cena fórmulas baseadas em tecnologia de vanguarda, cujo uso garante propriedades bem interessantes para nossa beleza, como proteção solar e controle do envelhecimento da pele.

Nos anos 90 a era do benefício visível ganha importância vital. A haute couture toma rumos inteligentes nesta nova era. Estilistas ingleses de vanguarda como John Galliano e Alexander McQueen vêm dar uma ventilada nas conservadoras Dior e Givenchy, alterando mais uma vez a história da moda & make-up. Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes na história da humanidade. Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo, Helmut Lang e Ann Demeulemeester apontam para uma nova era, a era da Beleza Inteligente, onde cada ser possa encontrar seu equilíbrio na roupa, no cheiro e na cor.


Viva os dias modernos.
Viva os dias atuais!




Pois é meninas..
Hoje podemos usufruir dessa evolução e cada vez mais aprimorar o que nos ajuda a ficar mais embelezadas. rs!!!
Com inúmeros produtos e diferentes tipos de acesso, a facilidade é pra qualquer gosto e pra qualquer bolso. Tem pra todo mundo!
Elegancia, beleza .. cultivar nossa vaidade é bem mais simples que nos antigos anos, onde era tudo muito primata.
Então, APROVEITE A EVOLUÇÃO!
Você pode ter esse luxo!
Bora .. CAPRICHA NO MAKE. 

Queridas, beijinho doce pra vcs.

 Bruna Eleina.

VC SABIA ???

No período paleolítico, o homem começa a se reunir em grupos, fixando-se na terra ficando mais sedentário e com isso surgem os primeiros sinais da vaidade no homem.
Com as diferenças hierárquicas, dentro desses grupos, os Chefes enfeitavam-se com garras e dentes de animais ferozes.
Já os feiticeiros e curandeiros adornavam o corpo com pinturas “mágicas”..
Com a evolução do homem surgem as primeiras pinturas de guerras, mais tarde surge na mesopotâmia produtos de maquiagem a base de carvão para os olhos, henna e outros resíduos naturais.
No Egito a maquiagem tornou-se parte da higiene diária e toma função de requinte.
Começa então a maquiagem como ritual de beleza.
Já os Gregos tinham mais preocupações com a saúde e a beleza do corpo do que com a maquiagem propriamente dita.
A maquiagem era usada sim, porém não como na Babilônia e no Egito.
Aproximadamente em 150AC o físico Galeno criou o 1o creme facial do mundo, adicionando água à cera de abelha e óleo de oliva. Mais tarde o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de bórax contribuiu para a formação da emulsão, minimizando o tempo de processo. Estava aí a primeira base para sustentar os pigmentos de dióxido de titânio e facilitar a aplicação na face; nascia a base cremosa facial.

Um comentário:

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